• #114 A FALÊNCIA - JÚLIA LOPES DE ALMEIDA - PARTE 2

  • 2024/06/17
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#114 A FALÊNCIA - JÚLIA LOPES DE ALMEIDA - PARTE 2

  • サマリー

  • A falência é um romance de 1901. Portanto, podemos situar no início da estética do Modernismo. A história começa no ano de 1891, então a narrativa fala de um tempo um pouco anterior ao ano de publicação da obra, que foi 1901. E em 1891 o Brasil estava passando por mudanças. Por exemplo, a escravidão tinha sido abolida, ainda que só em teoria, em 1888. Era o auge do comércio do café, com plantações e exportação do grão, e é essa a ocupação do protagonista, Francisco Teodoro.

    A gente pode dizer que o protagonismo da obra fica dividido entre esse casal, Francisco e Camila. Camila é uma mulher burguesa nos moldes da época, mas só até por ali. Assim como em outros romances do Realismo e do início do Modernismo, ela é uma personagem feminina que ganha importância dentro da trama e que subverte o que a sociedade ditava como ideal para o feminino. Por exemplo, Camila tem um caso com o médico da família. Só que ela não é apaixonada por ele, ela tá nesse caso por tédio e procurando diversão. Ela sabe que o marido também teve casos, mas não sofre com isso, como sofriam de amor as protagonistas do Romantismo, por exemplo. É uma mulher ciente dos seus desejos e ciente de como a sociedade funciona, e joga bem com as regras sociais.

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あらすじ・解説

A falência é um romance de 1901. Portanto, podemos situar no início da estética do Modernismo. A história começa no ano de 1891, então a narrativa fala de um tempo um pouco anterior ao ano de publicação da obra, que foi 1901. E em 1891 o Brasil estava passando por mudanças. Por exemplo, a escravidão tinha sido abolida, ainda que só em teoria, em 1888. Era o auge do comércio do café, com plantações e exportação do grão, e é essa a ocupação do protagonista, Francisco Teodoro.

A gente pode dizer que o protagonismo da obra fica dividido entre esse casal, Francisco e Camila. Camila é uma mulher burguesa nos moldes da época, mas só até por ali. Assim como em outros romances do Realismo e do início do Modernismo, ela é uma personagem feminina que ganha importância dentro da trama e que subverte o que a sociedade ditava como ideal para o feminino. Por exemplo, Camila tem um caso com o médico da família. Só que ela não é apaixonada por ele, ela tá nesse caso por tédio e procurando diversão. Ela sabe que o marido também teve casos, mas não sofre com isso, como sofriam de amor as protagonistas do Romantismo, por exemplo. É uma mulher ciente dos seus desejos e ciente de como a sociedade funciona, e joga bem com as regras sociais.

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