• A "Lei Seca", a Máfia e Al Capone: os loucos anos de 1920 nos Estados Unidos

  • 2024/08/28
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A "Lei Seca", a Máfia e Al Capone: os loucos anos de 1920 nos Estados Unidos

  • サマリー

  • Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a época da “lei seca” nos Estados Unidos, que durou entre 1920 e 1933. Nos Estados Unidos, o movimento proibicionista do consumo de álcool tem raízes no tempo colonial, quando este era combatido não só por questões de saúde, mas também por ir contra os padrões puritanos de comportamento, que defendiam a austeridade e combatiam os excessos. No século XIX, esta mentalidade puritana chocou com alguns dos costumes de sociabilização dos recém chegados aos Estados Unidos, sobretudo irlandeses, alemães e italianos. Ainda, a expansão para oeste multiplicou o número de “saloons”, espaços de sociabilização, mas muitas vezes também de violência. Em resposta, surgiram vários movimentos de matriz puritana e evangélica que exigiam não apenas a moderação, mas sim a proibição do consumo de álcool, apontado como a principal causa de falta de rendimento no trabalho e, também, de violência pública e doméstica. À segunda tentativa, a emenda que proibiu o comércio e consumo de álcool nos espaços públicos foi aprovada em 1919, tendo entrado em vigor em 1920. De início, a 18ª emenda contou com o apoio de grande parte da população. Contudo, o proibicionismo de um costume enraizado acabou por dar o resultado oposto ao pretendido pelos seus defensores. Em pouco tempo, os gangs organizados das grandes cidades tomaram conta do negócio ilegal de álcool e de tudo o que girava à sua volta. Também, a primeira era mediática popularizou a figura dos gansgsters, das quais a mais célebre será Al Capone. O Crash de 1929 foi um dos pontos de partida para o fim da “lei seca". O estado perdia milhões de dólares em impostos com o comércio ilegal de álcool e, pelo contrário, gastava milhões em recursos para fiscalizar a aplicação da lei. Para além do mais, a corrupção e violência tinham aumentado de forma exponencial. Quando lançou a sua candidatura presidencial, o democrata Franklin D. Roosevelt prometeu que, caso fosse eleito presidente dos Estados Unidos, tomaria a iniciativa de propor ao congresso o fim da "lei seca". Logo em 1933, o Congresso aprovou a 21ª emenda à constituição americana, que revogou a 18ª emenda, o que voltou a permitir o comércio e consumo de álcool.

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あらすじ・解説

Neste episódio, Henrique Monteiro e Lourenço Pereira Coutinho conversam sobre a época da “lei seca” nos Estados Unidos, que durou entre 1920 e 1933. Nos Estados Unidos, o movimento proibicionista do consumo de álcool tem raízes no tempo colonial, quando este era combatido não só por questões de saúde, mas também por ir contra os padrões puritanos de comportamento, que defendiam a austeridade e combatiam os excessos. No século XIX, esta mentalidade puritana chocou com alguns dos costumes de sociabilização dos recém chegados aos Estados Unidos, sobretudo irlandeses, alemães e italianos. Ainda, a expansão para oeste multiplicou o número de “saloons”, espaços de sociabilização, mas muitas vezes também de violência. Em resposta, surgiram vários movimentos de matriz puritana e evangélica que exigiam não apenas a moderação, mas sim a proibição do consumo de álcool, apontado como a principal causa de falta de rendimento no trabalho e, também, de violência pública e doméstica. À segunda tentativa, a emenda que proibiu o comércio e consumo de álcool nos espaços públicos foi aprovada em 1919, tendo entrado em vigor em 1920. De início, a 18ª emenda contou com o apoio de grande parte da população. Contudo, o proibicionismo de um costume enraizado acabou por dar o resultado oposto ao pretendido pelos seus defensores. Em pouco tempo, os gangs organizados das grandes cidades tomaram conta do negócio ilegal de álcool e de tudo o que girava à sua volta. Também, a primeira era mediática popularizou a figura dos gansgsters, das quais a mais célebre será Al Capone. O Crash de 1929 foi um dos pontos de partida para o fim da “lei seca". O estado perdia milhões de dólares em impostos com o comércio ilegal de álcool e, pelo contrário, gastava milhões em recursos para fiscalizar a aplicação da lei. Para além do mais, a corrupção e violência tinham aumentado de forma exponencial. Quando lançou a sua candidatura presidencial, o democrata Franklin D. Roosevelt prometeu que, caso fosse eleito presidente dos Estados Unidos, tomaria a iniciativa de propor ao congresso o fim da "lei seca". Logo em 1933, o Congresso aprovou a 21ª emenda à constituição americana, que revogou a 18ª emenda, o que voltou a permitir o comércio e consumo de álcool.

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