Apesar disso, mesmo sem entenderem o evangelho da justiça de Deus, inúmeros pastores no mundo todo se tornaram servos de Deus por si mesmos. Uma característica comum entre eles é que eles são levados por sua própria emoção. Outra característica é que eles se tornaram servos de Deus por si mesmos ao fazerem um voto com Deus, e acham que esse voto se cumpriu em sua vida. Essas pessoas podem realmente ser chamadas de servos de Deus?

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Foi isso o que Paulo disse aos legalistas que estavam entre os judeus. Para Deus, os que julgam ou outros estão envoltos em seus próprios pecados porque eles ainda não receberão a remissão destes pecados. Essas pessoas tentam se tornar justas não cometendo pecado. Porque seu coração está envolto em pecado, eles julgam e condenam os outros pecadores como se fossem juízes de Deus.
O apóstolo Paulo disse para estes que eles estão longe da justiça de Deus, e quando um pecador julga outro pecador, ele está condenando a si mesmo com seu próprio pecado. Como alguém pode julgar outro quando ele está cometendo o mesmo pecado? Os pecadores julgam outros pecadores porque eles mesmos têm pecados. Isso é igual a condenar a si mesmo como pecador. Então, um pecador que não conhece a justiça de Deus não tem o direito de julgar a outro como pecador. Isso porque os seus pecados são os mesmos que os dele. Portanto, todos os pecadores devem crer na justiça de Deus.

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Todavia, o apóstolo Paulo diz em Romanos capítulo 3 que tanto os judeus quanto os gentios foram salvos do pecado por crerem na justiça de Deus. Mas em que aspecto os judeus são melhores do que os gentios? Porque a Palavra foi confiada a eles. Eles receberam a Palavra de Deus desde os dias dos seus antepassados. Os judeus eram considerados melhores do que os gentios porque a Palavra de Deus foi passada a eles. Mas eles foram expulsos da presença de Deus porque não creram que Jesus Cristo era o Filho de Deus.

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Até Abraão, o pai da fé, era um homem cuja carne era fraca. Sua carne não pôde esperar a promessa de Deus, então ele tomou Hagar, a serva de sua esposa, para gerar um filho que mais tarde se opôs a Deus. Em sua carne Abraão não tinha do que se orgulhar. Na fraqueza de sua carne ele traiu sua esposa para salvar sua própria vida. Ele fez o que nunca deveria fazer como marido. Feito isso, de que ele poderia se vangloriar diante de Deus? Não havia nada do que se orgulhar em sua carne.

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Entretanto, algumas pessoas ainda interpretam esse texto sob um ponto de vista equivocado baseados na doutrina da justificação. É um erro distorcer esse texto para se adequar a essa doutrina. A doutrina da justificação diz que já que os cristãos crêem em Jesus, Deus os considera sem pecado mesmo que estes continuem intactos. Essa é a essência da doutrina da justificação.
A justiça de Deus nos ensina algo diferente. Ela nos diz que todos aqueles que crêem nela foram “justificados pela fé”. Nós só podemos ser justificados por Deus quando cremos em Sua justiça. Deus não considera o pecador como alguém puro.

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Ao perguntar: “Permaneceremos no pecado, para que a graça aumente?” Paulo responde dizendo que isso não poderia acontecer. Nós não podemos continuar pecando porque nós fomos libertos por crermos na justiça de Deus. Alguém que foi salvo de seus pecados por crer na justiça de Deus é chamado de santo. Esse título é algo inestimável, mais precioso que tudo nesse mundo, e não pode ser trocado por coisa alguma. Assim, os santos não desejam mais continuar pecando nesse mundo.

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Você já aceitou que é condenado ao inferno segundo o estatuto de Deus, que declara que o salário do pecado é a morte? Se você ainda não conhece o rigor da Lei de Deus, então eu lhe peço que aceite o fato de ser uma pessoa condenada ao inferno e se agarre logo à Sua justiça. Todos nós devemos não somente entender que a função da Lei de Deus é trazer o conhecimento do pecado, mas admitir que temos pecado e que eles estão condenados ao inferno. O que o apóstolo Paulo está dizendo aqui é que devemos admitir que somos destinados, devido aos nossos pecados, ao inferno segundo a Lei de Deus, e crer na salvação que vem através do batismo e do sangue de Jesus Cristo.

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O apóstolo Paulo viu que sua carne buscava o pecado. Ele também descobriu que seu coração seguia sua carne, apesar de ele viver segundo a justiça de Deus. Então, como ele viu que sua alma estava cheia de desejos carnais, ele glorificava a justiça de Deus revelada em Cristo. Embora Paulo cresse na justiça de Deus, ele sofreu muito por causa da sua carne, mas a justiça de Deus era a Verdade digna do seu louvor eterno. Por isso, ele é testemunha de como é grande o poder do evangelho da água e do Espírito, que é a justiça de Deus.

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