O agronegócio mineiro vai receber um aporte de crédito do BDMG no valor de R$ 1,4 bilhão para a safra 2024/2025. Com a oferta de crédito, os agricultores podem investir no aumento da produção, mas têm que pensar também numa maior exposição aos riscos do negócio, que costumam crescer junto. Para minimizar esses riscos, os produtores podem recorrer à proteção oferecida pelo Seguro Rural, que já registra aumento na procura. Segundo dados da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), no primeiro semestre de 2024, a demanda pelo produto subiu 21,3%, com faturamento R$ 590,3 milhões.
Devido à diversidade climática e à variedade de zonas agrícolas em Minas Gerais, entre janeiro e junho várias culturas são cultivadas, com maior destaque para o café. O estado mineiro é o maior produtor do “ouro negro” brasileiro, e ao lado de Espírito Santo, São Paulo e Paraná, coloca o país como maior cultivador do grão no mundo
Embora a produção do grão esteja em alta, o café, assim como a soja, o milho safrinha e a cana-de-açúcar, sente os efeitos dos fenômenos climáticos intensos. Um levantamento da Agrosmart mostrou que 80% dos produtores de café relatam efeitos da estiagem nos cafezais em Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo nos últimos 12 meses. Os agricultores que contratam o Seguro Rural possuem proteção para este fenômeno, bem como para secas e chuvas intensas, volatilidade de preço e infestação de pragas, evitando o endividamento gerado pelo não pagamento dos créditos.