• Rádio Copa: Maradona divide Nápoles, Argentina elimina anfitriões, mas Alemanha chega ao tri e se iguala a Brasil e Itália

  • 2021/09/13
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Rádio Copa: Maradona divide Nápoles, Argentina elimina anfitriões, mas Alemanha chega ao tri e se iguala a Brasil e Itália

  • サマリー

  • O episódio 13 do podcast Rádio Copa chega ao Mundial da Itália, em 1990, considerado o "mais feio" entre todas as edições, em função da pior média de gols da história (2,21 por partida). 


    O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham os pormenores do campeonato e explicam o porquê de o estilo de jogo mais pragmático e defensivo apresentado pelas seleções ter culminado na mudança de regras, a exemplo da proibição de recuo com os pés para os goleiros e a adoção de três pontos por vitória.


    Apesar disso, houve desfile de grandes estrelas nos gramados dos belíssimos estádios da sede, que não poupou investimentos para construir novas praças e reformar as antigas. Entre os destaques, os alemães Illgner, Brehme, Matthäus, Völler e Klinsmann, os argentinos Goycochea, Maradona e Caniggia, os italianos Zenga, Baresi, Maldini, Donadoni, Schilacci e Baggio e os ingleses Lineker, Gascoigne e Platt. 


    O primeiro torneio após a queda do muro de Berlim marcou ainda a última participação de Tchecoslováquia e União Soviética. Se de um lado havia grande expectativa para a Holanda, campeã europeia de 1988, com astros do quilate de Van Basten, Gullit e Rjikaard, as surpresas foram Camarões, de Milla e N'Kono, e a Colômbia, de Higuita e Valderrama.


    No Brasil, a falta de criatividade e a disciplina tática de Sebastião Lazaroni custaram o preço de uma eliminação nas oitavas de final para a arquirrival e marcação de apenas quatro gols em quatro confrontos. Embora o elenco contasse com nomes de peso, como Mauro Galvão, Alemão, Müller, Careca, Dunga, Bebeto e Romário - convocado às pressas por ter fraturado o perônio quatro meses antes - o esquema 3-5-2 se mostrou pouco empolgante e eficiente.


    Outra frustação foi a da Azzurra, com uma ótima geração e a motivação de jogar em casa, mas eliminada invicta pelos portenhos na "Batalha de Nápoles", que expôs ao mundo o preconceito do norte com o sul da Bota, após Maradona conseguir dividir a torcida local, à qual tinha premiado com os únicos dois únicos Scudetti ostentados pela equipe da cidade do Vesúvio, nas temporadas 1986–87 e justamente a anterior, 1989–90. Aos anfitriões, restou o título de melhor terceira colocada de todos os tempos, enquanto os adversários da semifinal foram os piores vices.


    Entre êxitos e decepções, se consolidou a máxima britânica de que "o futebol é um esporte em que 22 jogadores correm atrás da bola e no fim a Alemanha sempre vence", com Beckenbauer igualando a marca de Zagallo, campeão como jogador e técnico, e a chegada dos germânicos ao tricampeonato já obtido por Itália, em 1982, e Brasil, em 1970, além do uniforme mais bonito dos mundiais.


    Confira tudo sobre a Copa de 1990 em seu agregador de áudio favorito, assine o podcast em sua plataforma para receber as notificações de novos episódios 24h antes da maioria e nos siga nas redes sociais: @radio_copa.

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あらすじ・解説

O episódio 13 do podcast Rádio Copa chega ao Mundial da Itália, em 1990, considerado o "mais feio" entre todas as edições, em função da pior média de gols da história (2,21 por partida). 


O jornalista Evilásio Júnior e o escritor e pesquisador Américo Paim detalham os pormenores do campeonato e explicam o porquê de o estilo de jogo mais pragmático e defensivo apresentado pelas seleções ter culminado na mudança de regras, a exemplo da proibição de recuo com os pés para os goleiros e a adoção de três pontos por vitória.


Apesar disso, houve desfile de grandes estrelas nos gramados dos belíssimos estádios da sede, que não poupou investimentos para construir novas praças e reformar as antigas. Entre os destaques, os alemães Illgner, Brehme, Matthäus, Völler e Klinsmann, os argentinos Goycochea, Maradona e Caniggia, os italianos Zenga, Baresi, Maldini, Donadoni, Schilacci e Baggio e os ingleses Lineker, Gascoigne e Platt. 


O primeiro torneio após a queda do muro de Berlim marcou ainda a última participação de Tchecoslováquia e União Soviética. Se de um lado havia grande expectativa para a Holanda, campeã europeia de 1988, com astros do quilate de Van Basten, Gullit e Rjikaard, as surpresas foram Camarões, de Milla e N'Kono, e a Colômbia, de Higuita e Valderrama.


No Brasil, a falta de criatividade e a disciplina tática de Sebastião Lazaroni custaram o preço de uma eliminação nas oitavas de final para a arquirrival e marcação de apenas quatro gols em quatro confrontos. Embora o elenco contasse com nomes de peso, como Mauro Galvão, Alemão, Müller, Careca, Dunga, Bebeto e Romário - convocado às pressas por ter fraturado o perônio quatro meses antes - o esquema 3-5-2 se mostrou pouco empolgante e eficiente.


Outra frustação foi a da Azzurra, com uma ótima geração e a motivação de jogar em casa, mas eliminada invicta pelos portenhos na "Batalha de Nápoles", que expôs ao mundo o preconceito do norte com o sul da Bota, após Maradona conseguir dividir a torcida local, à qual tinha premiado com os únicos dois únicos Scudetti ostentados pela equipe da cidade do Vesúvio, nas temporadas 1986–87 e justamente a anterior, 1989–90. Aos anfitriões, restou o título de melhor terceira colocada de todos os tempos, enquanto os adversários da semifinal foram os piores vices.


Entre êxitos e decepções, se consolidou a máxima britânica de que "o futebol é um esporte em que 22 jogadores correm atrás da bola e no fim a Alemanha sempre vence", com Beckenbauer igualando a marca de Zagallo, campeão como jogador e técnico, e a chegada dos germânicos ao tricampeonato já obtido por Itália, em 1982, e Brasil, em 1970, além do uniforme mais bonito dos mundiais.


Confira tudo sobre a Copa de 1990 em seu agregador de áudio favorito, assine o podcast em sua plataforma para receber as notificações de novos episódios 24h antes da maioria e nos siga nas redes sociais: @radio_copa.

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